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quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

A sutil arte


Essa semana fiz a última prova que faltava para encerrar o semestre da faculdade e entreguei o relatório final de atividades do ano no trabalho. Foi um ano bem puxado no que diz respeito a sacrifícios e passar por perrengues nervosos devido a compromissos. Em alguns momentos cheguei a pensar que precisaria de um apoio químico mais poderoso, remédios mais fortes, mas, graças a Deus, tudo foi se resolvendo naturalmente enquanto me segurava onde podia para não ser carregado pela onda.

Agora faltam poucos dias para que eu possa desfrutar o período de férias e consiga respirar um ar diferente. Tudo que eu gostaria é de um encerramento tranquilo de ano, com compromissos leves e expectativa de um ano melhor em 2020. Mas, infelizmente, no meu trabalho preciso lidar com destemperos e desequilíbrios advindos de outras pessoas. Por isso não está sendo possível desacelerar como gostaria antes de parar. Um monte de ideias “geniais” surgindo nas cabeças menos capazes e um sentido de urgência generalizado e absolutamente sem propósito são as medidas utilizadas para encerrar o ano por aqui. Algo frustrante e realmente irritante, principalmente depois de tanto trabalho e sofrimento. Em nada essa agitação sem sentido e sem lógica faz os dias serem proveitosos ou motiva coisas boas. Uma pena, realmente uma pena gastar tempo com isso. Mas é o que temos para hoje.

A única saída para não se encaminhar para um surto nos momentos finais antes do merecido descanso é fazer o que tenho feito, não levar nada muito a sério. Tentar não imaginar cenários futuros baseados nas loucuras de hoje, nem estressar demais com comentários burros ditos a esmo. Deixar o tempo passar naturalmente e flutuar entre os afazeres como uma pluma no vento. O que precisava ser feito já foi feito, os compromissos já foram cumpridos, os prazos já se encerraram. O que está acontecendo agora é uma sombra do que foi o ano, um resíduo amargo no fundo do copo. Nada além disso. Por isso, é mais fácil de desviar o pensamento do que no costumeiro manicômio que é a rotina de onde trabalho. É só repetir reiteradamente dentro da cabeça que tudo que está acontecendo agora é bobagem que será esquecida em breve. Não tem valor. Nada do que for criado agora, dentre a tonelada de besteiras ditas a cada minuto, realmente fará alguma diferença no futuro. O jogo agora é esperar o tempo passar e deixar tudo se organizar naturalmente. Permitir ser carregado pela corrente e apenas ficar na condição de observador dos fatos, interferindo o mínimo possível, lutando para não se aborrecer e nem permitir que se criem pensamentos negativos para o ano vindouro.

Logo chegam as férias e com elas o merecido descanso. O ano que vem será o que tiver que ser. E não há nada que possa ser feito para escapar de tudo de bom e de ruim que está programado para acontecer. O pacote é fechado, não editável e integral. Nos restando apenas a opção de como usar o tempo que nos é dado. Torcendo para que corra tudo bem e novas vitórias sejam acumuladas no meio de tanta confusão. É assim que funciona, é o que temos. Saber a hora de se desapegar do meio e simplesmente “deixar rolar” é uma boa forma de lidar com um cenário caótico e aparentemente sem propósito. Nem sempre é a melhor escolha mas, às vezes, é a única opção realmente possível. E é positivo saber reconhecer a hora de agir assim.

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